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Resultado da busca [Siglas PI0216 a PI0227 ]
 12 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 12


PI0226 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Zircônia ultra translúcida experimental: microestrutura, conteúdo cristalino e propriedades mecânicas
Tognolo FC, Araújo-Júnior ENS, Bergamo E, Campos TMB, Bonfante EA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve por objetivo processar uma zircônia ultra translúcida parcialmente estabilizada por ítria a 9mol% (9Y-PSZ), e caracterizar a microestrutura, conteúdo cristalino e propriedades mecânicas antes e após envelhecimento acelerado. O pó cerâmico (9Y-PSZ, 1,5 g) foi homogeneamente distribuído em uma matriz para confecção de discos, os quais foram submetidos a prensagem uniaxial (1148kgf/30s) e, em seguida, a prensagem isostática a frio (30000psi/30s). Os discos foram sinterizados a 1.450°C por 2 horas. Ambos os lados dos espécimes foram retificados e polidos usando uma sequência de discos e suspensões diamantadas (n=65/14x1mm). O conteúdo cristalino e a microestrutura foram caracterizados através de difração de Raios-X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Teste de resistência à flexão biaxial foi conduzido para determinar a resistência característica, o módulo de Weibull e a probabilidade de sobrevida a 100 MPa antes e após envelhecimento em autoclave (20h, 134ºC e 2,2bar). DRX revelou um maior conteúdo de fase cúbica (60%) em relação à tetragonal (40%). O método de processamento gerou uma matriz policristalina densa e homogênea. Os valores de resistência à flexão para a 9Y-PSZ antes (526 MPa) e após envelhecimento (490 MPa) foram semelhantes. O módulo de Weibull variou de 2,2 a 5,4. Uma alta probabilidade de sobrevida foi estimada para a 9Y-PSZ (~99%) para cargas compatíveis com a indicação de coroas (ISO6872/2015).
A zircônia ultra translúcida apresentou propriedades mecânicas favoráveis e alta resistência ao envelhecimento.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/15598-5)
PI0227 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Resistência à flexão biaxial de vitrocerâmicas cristalizadas por energia de micro-ondas
Pereira GM, Diamantino PS, Diamantino MGG, Riquieri H, Saavedra GSFA
Materiais Dentarios - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho analisou o comportamento sob flexão biaxial de duas vitrocerâmicas cristalizadas de maneira convencional e por energia de micro-ondas. Foram confeccionados 120 discos de 1,2 milímetros de espessura e 12 milímetros de diâmetro sendo distribuídos em: grupo controle (cristalização convencional) e grupo experimental (energia de micro-ondas). O teste de flexão biaxial foi realizado e, em sequência, o cálculo de resistência à flexão biaxial foi feito em 5 amostras de cada grupo onde a força de flexão biaxial (σ) (MPa) foi calculada de acordo com a ISO 6872. Considerando a cerâmica à base de silicato de lítio reforçado por zircônia (Celtra Duo, DentsplySirona), uma carga maior ou equivalente foi necessária para que as amostras (a) do grupo experimental atingisse a falha catastrófica (a1: 239.26; a2: 252.82; a3: 242.25; a4: 209.35; a5; 222.5) em relação ao grupo controle (a1: 214.91; a2: 236.13; a3: 260.47; a4: 276.46; a5: 186.74). O mesmo ocorreu com a cerâmica IPS e.max CAD (IvoclarVivadent), no qual o grupo experimental (a1: 186.05; a2: 348.1; a3: 338.02; a4: 306.72; a5: 350.19) também precisou de uma carga maior ou equivalente que o grupo controle (a1: 250.38; a2: 314.02; a3: 267.77; a4: 269.86; a5: 310.09) para que a falha do material ocorresse.
Concluiu-se então que o método de cristalização afeta o comportamento sob flexão biaxial, modificando as características do material de maneira positiva. Sendo que a energia de micro-ondas altera o desempenho das vitrocerâmicas, tornando-as mais resistentes em relação às cristalizadas de maneira convencional.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/20429-5)