Engenharia tecidual aplicada na regeneração pulpar de dentes com rizogênese incompleta
Pereira KANCR, Leite MLAS, Soares DG, Hebling J, de-Souza-Costa CA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi sintetizar e caracterizar biomateriais nanofibrilares (BM-Nano) com potencial para serem empregados na regeneração do tecido pulpar de dentes com rizogênese incompleta (DRI). Para obtenção de diferentes formulações dos BM-Nano experimentais, soluções de 10, 12,5 e 15% de poli-caprolactona (PCL) foram preparadas e submetidas à técnica de eletrospinning, estabelecendo-se os grupos: BM-Nano10, BM-Nano12.5 e BM-Nano15. Lamínulas de vidro foram utilizadas como controle. A caracterização morfológica dos BM-Nano foi inicialmente realizada em MEV. A seguir, células da papila apical humana (CPAh) foram semeadas sobre os BM-Nano para avaliação da viabilidade/proliferação (Alamar; Live/Dead) e adesão/espalhamento (F-actina) celular após os períodos de 1, 3 e 7 dias de cultivo (ANOVA/Tukey; p<0.05). Aumento da concentração polimérica para a síntese dos BM-Nano resultou em maior diâmetro das nanofibras e redução da porosidade. Os BM-Nano apresentaram melhores valores de viabilidade celular em relação ao controle após 1, 3 e 7 dias (p<0,05), com exceção do BM-Nano15, o qual não diferiu do controle após 7 dias (p<0,05). Maior viabilidade/proliferação (p<0,05) e melhor adesão/espalhamento celular foi observado para o BM-Nano10 após 3 e 7 dias. Concluiu-se que o menor diâmetro das nanofibras e a maior porosidade do BM-Nano10 favoreceram o metabolismo e atividade das CPDh, o que faz com que esse biomaterial tenha potencial para ser usado em estratégias inovadoras de regeneração pulpar de DRI. (Apoio: CNPq N° 167756/2019-2)PI0040 - Painel Iniciante
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4 - Ortodontia
Avaliação da resistência à compressão de placas acrílicas ortodônticas com diferentes configurações
Silva ARC, Lacerda-Santos R, Paranhos LR, Andrade ACDV, Tanaka OM, Coqueiro RS, Maia LC, Pithon MM
Ds i - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar a resistência de placas ortodônticas tipo Hawley em três diferentes configurações do acrílico, a fim de se avaliar se o formato deste ou a adição de fio no seu interior interfere na sua resistência à compressão. Foram confeccionadas 45 placas de contenção móveis tipo Hawley, divididas em três grupos (n=15): Grupo 1 - acrílico recobrindo todo o palato duro; Grupo 2 - placa com alívio na região mais profunda do palato, deixando-a com uma conformação em "U" e Grupo 3 - similar as do Grupo 2, com a adição de fio 0.7mm de 2cm no interior do acrílico na região da rugosidade palatina. A resistência à compressão foi testada em uma máquina universal de ensaios mecânicos (Oswaldo Fillizola, São Paulo, Brazil), medindo-se a força aplicada até que ocorresse a ruptura da placa. Os resultados demonstraram que a placa cobrindo todo palato foi a que demonstrou maior resistência à compressão (p>0.05) seguido da placa em formato de U com fio ortodôntico em seu interior. A redução do acrílico nas placas de contenção está diretamente relacionada com a redução em sua resistência no entanto a inclusão do fio ortodôntico no seu interior aumenta sua resistência. (Apoio: CNPq N° 309800/2019-6)PI0041 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Potencial remineralizador de agentes anticárie contendo caseína-fosfato de cálcio amorfo e trimetafosfato de sódio: estudo in vitro
Oliveira MAF, Delbem ACB, Silva-Sousa YTC, Emerenciano NG, Gonçalves FMC, Cannon M, Danelon M
Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A proposição do presente estudo foi avaliar in vitro o efeito de diferentes agentes anticárie contendo caseína fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP), trimetafosfato de sódio (TMP) e fluoreto (F) em remineralizar lesões iniciais de cárie. Blocos de esmalte bovinos (n = 60) com lesão artificial de cárie foram divididos em 5 grupos de tratamentos (n=12): 1) Dentifrício sem F/TMP/CPP-ACP (Placebo); 2) Dentifrício com 1100 ppm F (DF); 3) DF + Gel neutro com 9000 ppm F (DF+Gel F); 4) DF + Gel neutro com 4500 ppm F + 5%TMP (DF+Gel TMP) e 5) DF + MI Paste Plus® (DF+MI Paste Plus®). Os blocos foram submetidos à 6 ciclagens de pH por 6 dias. Para os grupos 3 e 4 o gel foi aplicado uma única vez por 1 minuto, inicialmente ao estudo, e para o grupo 5 após o tratamento com DF, aplicou-se a MI Paste Plus® 2x/dia por 3 minutos. Após as ciclagens de pH determinou-se a porcentagem de recuperação de dureza de superfície (%SHR), perda integrada de dureza de subsuperfície (ΔKHN) e perfil das lesões de subsuperfície pela microscopia de luz polarizada (MLP). Os dados foram submetidos à ANOVA (1-critério), seguido pelo teste Student-Newman-Keuls (p < 0,001). Para a %SHR o grupo 1100F-Gel TMP remineralizou a superfície do esmalte em ~ 30%, 20% em relação aos grupos 1100F-Gel F e 1100F (p < 0,001). O grupo 1100F-Gel TMP apresentou o menor valor de ΔKHN e menor profundidade de lesão, sendo inferior em 54% e 44% em relação aos grupos 1100F e 1100F-Gel F (p < 0,001). Conclui-se que a associação de tratamentos com 1100F+Gel TMP promoveu um efeito significativo sobre a remineralização de lesões inicias de cárie. (Apoio: FAPESP N° 2018/17909-5)PI0042 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Consequências pulpares da cárie da primeira infância e qualidade de vida relacionada à saúde bucal em pré-escolares
Amaral MR, Martins LP, Bittencourt JM, Paiva SM, Bendo CB, Martins-Júnior PA
Odontopediatria e Oortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar o impacto das consequências pulpares da cárie da primeira infância (CPI) no sentimento de dor e na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em pré-escolares. Foi realizado um estudo transversal representativo com 533 pré-escolares de 4-6 anos de idade de Ribeirão das Neves, MG e seus pais/responsáveis, que responderam a um questionário socioeconômico. Foi utilizada uma questão da versão brasileira do [I]Early Childhood Oral Health Impact Scale[I] (ECOHIS): "Sua criança já sentiu dores nos dentes, na boca ou nos maxilares?". Os pré-escolares foram examinados para o diagnóstico das consequências clínicas da CPI pelo índice pufa. Regressão de Poisson bivariada e multivariada foi utilizada para análise dos dados (p<0,05). O valor médio (DP) do escore total do ECOHIS foi de 3,99 (6,193), sendo 2,49 (4,297) da seção infantil e 1,44 (2,445) da seção familiar. 37% dos pais relatou que o pré-escolar já sentiu dor pelo menos uma vez na vida, sendo que o valor médio (DP) de respostas em relação à pré-escolares que possuíam pufa foi de 0,52 (1,040). O modelo multivariado mostrou que pré-escolares com presença de envolvimento pulpar (RP=2,29;95%IC=1,71-3,08) e fístula/abscesso (RP=3,60;95%IC=2,54-5,11) tiveram maior probabilidade de apresentar sentimento de dor quando comparado com aqueles que não possuíam consequências pulpares da CPI. A presença de envolvimento pulpar e fístula/abscesso se mostrou associada ao sentimento de dor nos pré-escolares, impactando negativamente na QVRSB. (Apoio: CNPq | CAPES | FAPs - FAPEMIG)PI0043 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
A restauração de molares decíduos melhora a função mastigatória de pré-escolares
Vieira EM, Soares MEC, Ramos-Jorge ML, Souto-Souza D, Pereira LJ, Ramos-Jorge J
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar se o tratamento restaurador de molares decíduos altera a performance mastigatória (PM) de pré-escolares com lesões cariosas cavitadas, bem como comparar a PM após o tratamento com um grupo com dentição saudável, que não recebeu intervenção. Este estudo longitudinal foi realizado com 116 crianças de 4 e 5 anos. Cinquenta e oito crianças apresentavam lesões cariosas cavitadas nos dentes posteriores, compondo o grupo intervenção. Essas crianças foram pareadas com crianças da mesma idade e sexo sem lesões cavitadas de cárie (grupo não intervenção). As avaliações foram realizadas previamente ao início do tratamento restaurador das crianças do grupo intervenção e 15 dias após finalizado o tratamento. A avaliação da PM foi realizada utilizando um alimento teste artificial para cálculo do tamanho mediano das partículas (X50). Houve diferença do valor do X50 entre os dois grupos tanto na primeira avaliação (p=0,003), quanto no acompanhamento (p=0,020), onde o grupo não intervenção apresentou melhor PM. No modelo final da regressão múltipla, a diferença do X50 foi influenciado pelo número de dentes restaurados (β=-0,391; p<0,001). A restauração de molares decíduos teve um efeito positivo na função mastigatória. Houve uma maior variação para melhora da PM no grupo intervenção. (Apoio: CNPq N° 429822/2018-9)PI0044 - Painel Iniciante
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4 - Ortodontia
Associação entre comprimentos transversais e sagital de arcos dentais em indivíduos classe I, II e III de Angle: avaliação em modelo digital
Santos TR, Zanin JA, Godoi APT, Menezes CC, Venezian GC, Franzini CM, Custodio W
Ortodontia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a associação entre os comprimentos transversais e sagital dos arcos dentários em indivíduos classe l, ll e lll de Angle. Foram avaliados 162 modelos digitais bimaxilares (n=54) de sujeitos não tratados, com dentadura permanente, de ambos os sexos, com média de 19,8 ± 6,1 anos. Foram investigadas as distâncias transversais: inter caninos (3-3), inter pré-molares (4-4, 5-5), inter primeiros molares (6-6) e a distância sagital dos arcos (ponto médio entre os incisivos centrais e o ponto médio de uma linha tangente à superfície distal dos primeiros molares). A comparação entre as classes e os sexos deu-se por meio de ANOVA "two way" e teste de Tukey. A distância 6-6 mandibular foi analisada por modelos lineares generalizados. As correlações foram determinadas pelo teste de Pearson, (α=0,05). Não houve diferença significativa entre as classes para nenhuma das medidas no arco superior (p>0,05). Já para o arco inferior, observou-se que o grupo de Classe III (independentemente do sexo) apresentou maior comprimento (3-3) e (6-6) comparado à Classe I (p<0,05). Todos os comprimentos transversais, em ambos os arcos maxilares, foram significativamente maiores no sexo masculino (p<0,05). Houve correlação significativa positiva entre os comprimentos transversais nas três diferentes classes (p<0,0001). Conclui-se que houve uma associação forte entre os comprimentos transversais de arco, nas três classes de má oclusões. Os comprimentos sagital e transversais na maxila e mandíbula são maiores em homens independente da relação sagital dentária.PI0045 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Hipomineralização molar-incisivo: uma análise bibliométrica sobre a produção científica global no período de 2001 a 2019
Pacheco KC, Steglich M, Moccelini BS, Brancher GP, Cardoso M, Santana CM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo dessa análise bibliométrica na base de dados Web of Science (WOS) foi avaliar a produção científica global de pesquisas sobre hipomineralização molar-incisivo (HMI) de 2001 a 2019. Foram extraídos dados sobre artigos publicados por ano; idioma; países, instituições, autores e periódicos mais produtivos; índice h, média de citações recebidas. Os resultados de coautoria entre as instituições, citação de autores e de periódicos e ocorrência de palavras-chave foram analisados através do software VOSviewer. Foram identificados 320 artigos publicados sobre HMI, com total de 3,842 citações e média de 12,01 citações por artigo. O índice h foi 33, e o inglês o idioma principal 98,12%. A partir do ano de 2013 a 2019 identificou-se uma tendência crescente no número de publicações. O Brasil foi o país mais prolífero com 46 publicações. A Universidade de Melbourne publicou o maior número de artigos e recebeu o maior número citações, 34 e 519 respectivamente. O autor mais produtivo foi MANTON DJ. O autor WEERHEIJM KL recebeu o maior número de citações 467. O International Journal of Paediatric Dentistry (IJPD) é o principal periódico com publicações e citações sobre HMI. As palavras-chave de maior ocorrência foram prevalence, children, MIH, enamel, teeth, etiology. Concluiu-se que as pesquisas científicas globais sobre HMI concentraram em palavras-chave como prevalence e children, que o Brasil, a Universidade de Melbourne e o periódico IJPD se destacaram nessa temática.PI0046 - Painel Iniciante
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4 - Ortodontia
Validade e reprodutibilidade de modelos dentais tridimensionais gerados a partir de tomografia computadorizada de feixe cônico
Costa PHA, Arias GAM, Oliveira PLE, Costa PHA, Nojima LI, Araujo MTS, Sant´Anna EF, Castro ACR
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a validade e reprodutibilidade de modelos dentais tridimensionais (3D), digitais e impressos, gerados a partir de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram selecionados oito pares de modelos (M) de gesso (G) e exames de TCFC de pacientes ortodônticos em dentição permanente e com atresia transversa da maxila. Os MG foram digitalizados com escâner de bancada. A partir das imagens de TCFC, os arcos dentários foram segmentados (ITK-Snap), tratados (Meshmixer), impressos (FDM) e digitalizados novamente com escâner intraoral. Quatro grupos experimentais (n=8) foram delineados: G1: MG; G2: M impressos (TCFC); G3: M digitais (escâner de bancada); G4: M digitais (TCFC). Medidas lineares foram realizadas (G1 e G2: paquímetro digital / G3 e G4: Slicer 3D) compreendendo as distâncias: intercanina (Dx); cúspide (CP) mesiopalatina do primeiro molar - CP do canino (C) (Dy); face mesial do incisivo central - CP do C (Dm); e altura do C (Dz). Análise estatística compreendeu cálculo do erro do método, teste-t pareado (a=0,05) e superposição 3D (G3 e G4). As mensurações lineares apresentaram variações de discrepâncias intergrupos de 0,00 a 0,72 mm (G1 x G2); e de 0,09 a 0,85 mm (G3 x G4) (P>0,05), com reprodutibilidade (Índice de Correlação Intraclasse) de 0,702 (G2:Dz) a 0,997 (G1:Dx; G1:Dm). A análise de superposição 3D indicou diferenças entre a maioria dos vértices de ± 1 mm. Modelos 3D gerados a partir de TCFC apresentaram validade compatível com aplicação clínica e níveis de reprodutibilidade bons a excelentes para mensurações lineares. (Apoio: CAPES N° DS001)PI0047 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Ansiedade de responsáveis por pacientes com deficiência frente ao atendimento odontológico de seus filhos
Martins SP, Corrêa FAS, Cotrim JM, Castro GFBA
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Identificou-se a ansiedade de responsáveis de pacientes com deficiência (G1) diante do tratamento odontológico de seus filhos, relação com Traço/Estado de ansiedade e comportamento na consulta, comparando com responsáveis de pacientes sem deficiência (G2). Um total de 128 responsáveis, (64 G1, 64 G2), responderam a Escala de Ansiedade Odontológica (DAS), ao Inventário de Ansiedade Traço/Estado e um questionário para coleta de dados pessoais e relacionados a percepção de ansiedade frente ao atendimento de seu filho (Kappa = 0,96). A maioria (G1 93,7 e G2 90,6%) era do sexo feminino e a média de idade similar (G1 44,6±12,5; G2 35,8±10,0) (p=0,08). O comportamento negativo foi mais frequente em G1 (31,2%) (G2 9,49%) (p=0,002). As médias de DAS, Traço/Estado foram similares entre os grupos e observou-se correlações positivas entre o DAS x Estado (G1 R=0,45 e G2 R=0,47; p=0,00) e Das x Traço (G1 R=0,29, p=0,02; e G2 R=0,35, p=0,00) nos dois grupos. Sentir ansiedade na 1ª consulta foi relatada por 54,7% de G1 e 48,4% G2, tendo essa persistindo nas consultas posteriores em 20% do G1. Nestes as médias de DAS (p=0,002) e Estado (p=0,001) foram significativamente maiores nos mais ansiosos. O comportamento ruim não teve relação com valores DAS, Traço/Estado nos dois grupos. Mas para os pais que afirmaram continuar ansiosos, 63,6% das crianças tiveram comportamento ruim no G1 (15,4% no G2) (p=0,03). Responsáveis por pacientes com e sem deficiência apresentam ansiedade odontológica e comportamento ruim fez aumentar a ansiedade de responsáveis por pacientes com deficiência.PI0048 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Identificação e notificação de abuso físico infantil por profissionais de saúde: Uma scoping review
Souza KKB, Lisboa JL, Silva-Oliveira F, Nunes LS, Ferreira EF, Gomes VE, Zarzar PMPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi mapear a literatura quanto a identificação e notificação de abuso físico infantil (AFI) por profissionais de saúde. A questão de estudo foi: Qual a frequência, fatores associados, e as possíveis barreiras para a identificação e a notificação do AFI por profissionais de saúde? As bases de dados utilizadas foram: Pubmed, Web Of Science, Scopus, Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Cochrane. Nesta revisão foi utilizado o checklist PRISMA- ScR. A busca nas bases de dados constou de 2199, dos quais 19 artigos obedeciam aos critérios de inclusão. Os estudos foram publicados entre 1985 e 2019, realizados com enfermeiros, dentistas e médicos pediatras e clínicos gerais. A frequência de identificação do AFI variou de 50% a 89%, enquanto a frequência de notificação variou de 8% a 47%. Todos os estudos que pesquisaram médicos, dentistas e enfermeiros apontaram que os profissionais de odontologia são os que menos identificaram e notificaram casos de AFI. Treinamento e educação permanente em maus-tratos infantis foram os fatores mais associados à identificação e notificação de AFI. As barreiras mais citadas para a notificação foram: Incerteza do diagnóstico, medo de retaliação, desconhecimento do processo de notificação e problemas com os serviços de proteção à criança. Como conclusão identificou-se um comportamento de não notificação do AFI pelos profissionais de saúde, sendo o dentista o que menos notifica. Treinamento e Educação permanente em violência Infantil foram os fatores mais associados à identificação e notificação de AFI. Como conclusão identificou-se um comportamento de não notificação do AFI pelos profissionais de saúde, sendo o dentista o que menos notifica. Treinamento e Educação permanente em violência Infantil foram os fatores mais associados à identificação e notificação de AFI.