Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas FC028 a FC030 ]
 3 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 3


FC028 - Fórum Científico
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Análise da citotoxicidade e capacidade osteogênica da biofuncionalização do titânio com PLGA incorporando sinvastatina
Curtarelli RB, Sordi MB, Benfatti CAM, Magini RS, Cruz ACC
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a citotoxicidade e capacidade osteoindutora da sinvastatina (SIN) incorporada ao ácido polilático-co-glicólico (PLGA) na biofuncionalização da superfície do titânio (Ti). Discos de Ti foram divididos entre os grupos: Ti puro (Ti); Ti recoberto com PLGA (Ti+PLGA); Ti recoberto com PLGA incorporando 0,6% de SIN (Ti+PLGA+0,6%SIN). O recobrimento ocorreu pela técnica de imersão seguida da evaporação do solvente (24h, temperatura ambiente). A viabilidade de células-tronco derivadas da polpa de dente decíduo humano esfoliado (SHED) e fibroblastos gengivais humanos (HGF) e a proliferação das SHED foram avaliadas por MTS e Pico Green, respectivamente. A diferenciação osteogênica das SHED foi investigada pela quantificação da atividade da fosfatase alcalina (ALP), do cálcio (Ca) e de nódulos de mineralização (von kossa). SHED e pré-osteoblastos MC3T3-E1 em meio osteogênico, foram utilizados como controles celulares. Foram aplicados teste ANOVA e pós-teste de Tukey para análise estatística (p<0,05). SHED e HGF apresentaram viabilidades celulares superiores a 70% para todos os grupos testados em 1, 3 e 7 dias. Ti+PLGA+0,6%SIN promoveu proliferação celular igual ao Ti no dia 1 (p=0,4542), a maior atividade de ALP em 3 dias (p<0,0001), as maiores quantificações de Ca em 14 e 21 dias (p<0,0001), bem como a maior mineralização da matriz extracelular observada pela coloração de von kossa em 28 dias.
A biofuncionalização do Ti com SIN incorporada ao PLGA foi capaz de promover um sistema biocompatível e osteoindutor para as células-tronco mesenquimais.
(Apoio: CAPES  N° 88882.437786/2019-01  |  International Team for Implantology (ITI))
FC029 - Fórum Científico
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Comparação da Análise de Frequência de Ressonância e do Torque de Inserção para medir a estabilidade inicial de implantes: Follow-up de 5 anos
Mayer L, Gomes FV, Joly JC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Historicamente, o padrão-ouro utilizado para avaliar a estabilidade inicial dos implantes é o torque de inserção (ITV - Insertion Torque Value). Cientificamente, os trabalhos laboratoriais ainda utilizam a análise histológica, radiográfica, tomográfica, resistência ao torque reverso, análise de elementos finitos e a análise de frequência de ressonância (RFA - Resonance Frequency Analysis). A relação entre RFA e outros parâmetros de estabilidade do implante, como o ITV ainda é controversa. O objetivo desse trabalho foi analisar e esclarecer a relação entre RFA e ITV. 254 pacientes foram incluídos neste estudo observacional, longitudinal, retrospectivo. Foram instalados 897 implantes e para todos foi medido e tabulado dados relativos à estabilidade inicial. As seguintes variáveis foram analisadas estatisticamente: relativas ao implante (comprimento, diâmetro, macro geometria), relativas aos pacientes (sexo, idade, arco dentário - maxila ou mandíbula, região anterior ou posterior, características do local de instalação) e relativas à estabilidade (Torque e ISQ). Foi identificada correlação entre os valores de ITV e ISQ para algumas situações específicas. Entretanto, a ausência de uma relação direta entre esses dois parâmetros para todas as situações clínicas está de acordo com vários estudos experimentais anteriores em humanos e/ou animais.
A falta de correlação entre os valores de ITV e ISQ sugere que o ISQ, determinado pela RFA, não é capaz de substituir os valores de ITV como método de mensuração da estabilidade inicial de implantes osseointegráveis.
FC030 - Fórum Científico
Área: 4 - Odontopediatria

A resina composta com tecnologia Giomer é a solução para aumentar a sobrevida de restaurações ocluso-proximais de molares decíduos? ECR
Passaro AL, Costa ICO, Laux CM, Oliveira RC, Tedesco TK, Raggio DP
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse ensaio clínico de superioridade (registro NCT02962713) foi avaliar a sobrevida de restaurações feitas pelo tratamento restaurador atraumático (ART) usando um cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade (CIV) e uma resina composta bulk de tecnologia giomer (RCG - associado a sistema adesivo de passo único) em cavidades ocluso-proximais de molares decíduos após 24 meses. 182 crianças de 4 a 8 anos foram selecionadas em Cerquilho, SP e foram alocadas aleatoriamente em dois grupos de acordo com o material restaurador: CIV (Equia Forte® - GC Corp) e RCG (Beautibond® e Beautifil Bulk Restorative® - Shofu Inc). Os tratamentos foram feitos nas escolas e apenas uma cavidade foi incluída por criança. Um examinador treinado e calibrado (kappa > 0,8) fez as avaliações após 3, 6, 12, 18 e 24 meses de acordo com os critérios de Roeleveld et al. 2006. Os testes de Kaplan Meier e logrank testaram a sobrevida das restaurações e a análise de regressão de Cox testou a relação entre a sobrevida e as variáveis coletadas (α=5%). Aos 24 meses, 161 restaurações foram avaliadas (88,5% da amostra) e 177 restaurações foram avaliadas ao menos uma vez durante o acompanhamento do estudo (2,75 % de perda de seguimento). A sobrevida média geral das restaurações após 24 meses foi de 53,5% (CIV=58,1% e RCG=49,1%). Não houve diferença na sobrevida entre os materiais restauradores (HR=1,35; IC= 0,85-2,14; p=0,199). Nenhuma das variáveis coletadas influenciou a sobrevida das restaurações. (p>0,05).
A sobrevida da RCG não é superior à do CIV em restaurações ocluso-proximais de molares decíduos.
(Apoio: CAPES  N° 88882.376916/2019-01)