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RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas FC022 a FC024 ]
 3 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 3


FC022 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Efeitos anti-inflamatório e antirreabsortivo da atorvastatina na perda óssea alveolar de ratos diabéticos com periodontite experimental
Angelino GB, Ferreira VCS, Pereira KMA, Gondim DV, Feitosa SG, Gusmão JNFM, Dias NRM, Goes P
Morfologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo trouxe evidências ao investigar os efeitos anti-inflamatórios e antirreabsortivos da atorvastatina (ATV) na perda óssea alveolar de ratos com diabetes mellitus (DM) e periodontite (PE). Para isso foram utilizados ratos wistar, divididos em quatro grupos (n=6): Naïve (N), PE, DM+PE e ATV. Inicialmente, os animais DM+PE e ATV foram submetidos à diabetes por meio da administração de estreptozotocina após 10 horas de jejum. Em seguida, os animais foram submetidos a periodontite induzida por ligadura. O grupo PE recebeu solução salina, enquanto que o grupo ATV recebeu 27 mg/kg v.o. de ATV, 30 minutos antes da indução da periodontite até o 11o dia. O grupo N não foi submetido a intervenções. Todos os animais foram eutanasiados após 11 dias da indução da PE. Os parâmetros analisados foram: análise macroscópica e micro-tomográfica do osso, análise microscópica do periodonto e análise histométrica. Os achados mostraram que DM+PE aumentou a perda óssea em 53% comparado ao grupo PE. Além disso, apresentaram maior intensidade do infiltrado inflamatório e aumento no número de osteoclastos (42%) e uma redução da quantidade de osteoblastos (22%), evidenciando que a DM potencializa perda óssea. As análises mostraram que o grupo ATV exibiu melhores resultados nos parâmetros lineares ósseos, além de redução do infiltrado inflamatório e de osteoclastos em 34,1% quando comparado ao DM+PE.
Desse modo, ATV reduziu reabsorção óssea alveolar e inflamatória, podendo apresentar um futuro promissor no tratamento adjuvante da PE mesmo em condições exacerbadas como a diabetes.
(Apoio: CAPES)
FC023 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Efeito da laserterapia (GaAlAs) no palato após remoção de enxerto de tecido conjuntivo epitelizado: um ensaio clínico randomizado
Bitencourt FV, David SC, Schutz JS, Fonseca JG, Kirst Neto AO, Schindler E, Visioli F, Fiorini T
Odontologia Preventiva e Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da laserterapia (GaAlAs) sobre os parâmetros de dor e cicatrização na área doadora de enxerto de tecido conjuntivo epitelizado. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, paralelo, controlado e triplo-cego (CEP parecer 2.918.157; ReBEC RBR-9NBFSF). Os participantes foram aleatoriamente distribuídos no grupo teste (n=22) - Laser GaAlAs aplicados imediatamente, 24 e 48 horas após a cirurgia, ou grupo controle (n=22) - placebo nos mesmos tempos. Dor foi avaliada por meio da Escala Visual Analógica (EVA) em 6, 24, 48 e 72 horas e o consumo de medicamentos medido pelo número de comprimidos utilizados. Cicatrização foi avaliada em 7, 14 e 28 dias após a cirurgia através da percentagem de fechamento da ferida. Os dados foram submetidos ao teste two-way ANOVA e post hoc de Sidak`s (p<0,05). Em relação a dor, não houve diferença significativa para o grupo placebo ao longo do tempo (p>0,05), enquanto foi observada uma diferença significativa no grupo GaAlAs às 24h (p=0,001), 48h (p=0,001) e 72h (p=0,001). A necessidade de analgésico foi significativamente maior no grupo placebo em comparação ao grupo GaAlAs (p=0,004). O número necessário para tratar (NNT) foi de 2,43. O grupo GaAlAs apresentou um fechamento de ferida significativamente maior em 7 dias em comparação ao grupo placebo (p=0,028).
A laserterapia (GaAIAs) foi associada a um menor consumo de medicação resgate no pós-operatório. Além disso, foi capaz de acelerar a cicatrização e o tempo de resolução da dor na área doadora.
(Apoio: CAPES  N° 001)
FC024 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Influência da saúde bucal e de polimorfismos genéticos no cluster da IL1 no risco para doença renal crônica e mortalidade
Huk VK, Machado-Souza C, Braosi APR, Luczyszyn SM, Olandoski M, Pecoits Filho R, Trevilatto PC
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a associação da saúde bucal e de polimorfismos genéticos no cluster da IL1 com a doença renal crônica (DRC) e na mortalidade de pacientes em hemodiálise. Estudo observacional com 242 indivíduos, divididos em grupo caso, composto por 122 pacientes com DRC em hemodiálise, e grupo controle, com 120 paciente sem DRC. Dados sociodemográficos, aspectos de saúde bucal e polimorfismos genéticos foram avaliados. Dezoito tag SNPs do cluster da IL1 foram selecionados no site do International HapMap Project e genotipados por PCR em tempo real. Para a análise de mortalidade, apenas os pacientes em hemodiálise foram acompanhados por um período de sessenta meses, até a morte. Análises estatísticas univariadas foram realizadas. Valores de p<0.05 foram considerados significantes. Após análise estatística, as variáveis idade (p=0,000), gênero (p=0,000), hábito de fumar (p=0,000), frequência de visitas ao dentista (p=0.000), escovação dentária (p=0.001), uso de fio dental (p=0,005), e os polimorfismos rs3136558 (p=0,039), rs1143633 (p=0,037) e rs1143643 (p=0,027) no gene IL1B foram associados com a DRC. Além disso, gênero feminino (p=0,003), diabetes (p=0,000), baixa frequência de visitas ao dentista (p=0,004) e o genótipo GG do rs3136558 no gene IL1B no modelo aditivo (p=0,011), dominante (p=0,042) e recessivo (p=0,006) foram associados com a mortalidade nos pacientes em hemodiálise.
Concluímos que variáveis sociodemográficas, clínicas e de saúde bucal, e polimorfismos genéticos contribuem na modulação da suscetibilidade à DRC e mortalidade.
(Apoio: Fundação Araucária  N° 202015)