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FC017 - Fórum Científico
Área:
5 - Dentística
Cinética de degradação, eficácia clareadora e citotoxicidade trans-amelodentinária de géis clareadores contendo óxido de manganês
Ribeiro RAO, Duque CCO, Zuta UO, Leite MLAS, Soares DG, Hebling J, de-Souza-Costa CA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a eficácia clareadora, citotoxicidade e cinética de degradação de géis clareadores contendo 10% e 35% de H2O2 catalisados com óxido de manganês (MnO). Discos de esmalte/dentina foram manchados e submetidos ao clareamento com géis contendo ou não MnO. No controle positivo, um gel com 35% de H2O2 foi usado aplicado e no controle negativo nenhum tratamento foi feito. Para determinar a eficácia clareadora dos géis (sistema CIE L*a*b*), discos foram clareados por 45 min com géis contendo 2mg/mL, 6mg/mL ou 10mg/mL de MnO. Para análise de viabilidade celular (MTT assay e MEV) e estresse oxidativo, o clareamento foi realizado nos discos adaptados em câmaras pulpares artificiais. Os extratos (meio de cultura + componentes tóxicos difundidos dos géis) foram aplicados por 1 h sobre células odontoblastóides MDPC-23. A quantificação de H2O2 foi determinada (violeta leuco-cristal/peroxidase). A melhor concentração do catalisador MnO foi usada nas análises de cinética de degradação. Os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA; Tukey; p<0,05). A adição de MnO nos géis com 10% e 35% de H2O2 aumentou a eficácia clareadora, bem como reduziu a difusão trans-amelodentinária de H2O2, o estresse oxidativo e os efeitos tóxicos dos produtos sobre as células pulpares. Esses efeitos foram mais significativos para a concentração de 10mg/mL de MnO. Concluiu-se que a adição do MnO em géis clareadores favorece a cinética de degradação do H2O2, o que aumenta a eficácia estética do produto, bem como diminui o estresse oxidativo e a toxicidade sobre células pulpares (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2018/14457-6)FC018 - Fórum Científico
Área:
7 - Estomatologia
Avaliação da eficácia do FITOPROT como terapia alternativa para tratamento da queilite actínica: ensaio clínico randomizado triplo cego
Vilela ACS, Silva RNF, Mendonça EF, Arantes DAC, Batista AC, Valadares MC, Corrêa-Faria P, Costa NL
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do uso tópico de uma formulação mucoadesiva à base de Curcuma longa L. e Bidens pilosa L. no tratamento da queilite actínica (QA). Trata-se de um ensaio clínico randomizado triplo cego placebo controlado em pacientes com QA. Os participantes foram randomizados aleatoriamente em grupo intervenção (FITOPROT; n=10) e controle (placebo; n=12). Todos os pacientes usaram a formulação, 3 vezes ao dia, por 90 dias, e foram avaliados mensalmente (30, 60 e 90 dias). Ao longo da terapia os seguintes critérios foram analisados: evolução clínica, efeitos adversos, tolerância e satisfação. Os resultados das avaliações demonstraram haver uma melhora clínica das lesões ao término do tratamento nos dois grupos, no entanto, houve uma significativa melhora no grupo intervenção quando comparado ao controle, nos três momentos de avaliação (T1, T2 e T3; p<0,05). Com relação aos efeitos adversos, houve queixa de leve ardência tolerável por 3 participantes do grupo intervenção (4,7%) e 2 do grupo controle (9,5%). Ao final dos 90 dias de tratamento, 77,8% dos pacientes do grupo intervenção e 87,5% do grupo controle concordaram que as lesões melhoraram e ficaram satisfeitos com o produto. Os resultados do presente estudo demonstram que o FITOPROT é um fitoterápico eficaz e seguro para o tratamento de pacientes com QA, podendo, desta forma, ser considerada uma terapia alternativa. (Apoio: CAPES N° 001 | CAPES N° 001)