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RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas FC001 a FC003 ]
 3 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 3


FC001 - Fórum Científico
Área: 1 - Biologia craniofacial

A proteína Agrin regula a diferenciação osteoblástica através da modulação das vias Wnt e BMP
Lopes HB, Souza ATP, Oliveira FS, Weffort D, Freitas GP, Fernandes RR, Rosa AL, Beloti MM
Dctbmfp - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Agrin é uma proteína da matrix extracelular já detectada em condrócitos e osteoblastos, cuja função na diferenciação de osteoblastos ainda não foi investigada. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar a expressão e a participação de Agrin na diferenciação osteoblástica. Para isso, a expressão gênica temporal de Agrin e dos seus receptores, Lrp4 e Dag1, e de osteocalcina (Oc) foi avaliada até os 14 dias de cultura em células osteoblásticas de três origens, além de sua expressão proteica. O silenciamento de Agrin com siRNA foi usado para determinar sua participação na diferenciação osteoblástica, avaliada por expressão gênica e proteica de marcadores ósseos e atividade de fosfatase alcalina, aos 5 dias. Considerando que Agrin e proteínas WNT compartilham o receptor Lrp4 e as interações entre as vias de sinalização de Wnt e de BMP, a expressão gênica de componentes dessas vias foi avaliada aos 5 dias. Os dados foram comparados por teste-t ou ANOVA (p≤0,05). A expressão de Agrin, Lrp4 e Dag1 foi detectada durante a diferenciação osteoblástica, avaliada pela expressão de Oc, nas células das três origens. O silenciamento de Agrin inibiu a expressão dos seus receptores, a diferenciação osteoblástica e a expressão de genes das vias Wnt e BMP.
Os resultados indicam que Agrin regula a diferenciação osteoblástica e sugerem que um circuito Agrin-Wnt-BMP está envolvido neste processo. Assim, o Agrin pode ser considerado um alvo potencial para novas estratégias terapêuticas para o tratamento de doenças e injúrias do tecido ósseo.
(Apoio: CNPq  N° 303464/2016-0  |  FAPESP  N° 2019/01344-1  |  FAPESP  N° 2017/20349-9)
FC002 - Fórum Científico
Área: 1 - Biologia craniofacial

Osteoporose e osteoblastos cocultivados com adipócitos inibem a osteogênese pela regulação da acetilação de histona
Souza PG, Abuna RPF, Almeida LO, Souza ATP, Fernandes RR, Sverzut TFV, Rosa AL, Beloti MM
Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteoporose é caracteriza pela redução da massa óssea e acúmulo de gordura na medula óssea, que compromete o processo de remodelação óssea. Esse estudo investigou o efeito da osteoporose na diferenciação dos osteoblastos (OBs), bem como a ação do meio condicionado (MC) por OBs cocultivados com adipócitos (ADs) na diferenciação de outros OBs. A osteoporose foi induzida em ratos por orquiectomia e as células-tronco mesenquimais (CTMs) da medula óssea, cultivadas em meio osteogênico para se diferenciar em OBs. CTMs da medula e do tecido adiposo de ratos saudáveis foram cultivadas em meios osteogênico e adipogênico para se diferenciar em OBs e ADs, respectivamente, sendo esses cocultivados por 3 dias e os OBs, cultivados por mais 24 horas em meio sem soro para produzir o MC, o qual foi usado para o cultivo de outros OBs. Os resultados confirmaram o efeito inibitório da osteoporose na diferenciação de OBs, o que foi mimetizado pelo MC, mostrando que OBs mantêm a memória da interação com ADs. Além disso, observamos que osteoporose e MC reduziram a expressão de histona 3 acetilada (AcH3) em OBs, demonstrando que este é o mecanismo celular envolvido no efeito inibitório da osteoporose e do MC sobre OBs. Isto foi comprovado pelo tratamento dos OBs com tricostatina A, um inibidor de histona desacetilases, que recuperou a expressão de AcH3 e a capacidade de diferenciação dos OBs, comprometida pela osteoporose e pelo MC.
Portanto, a AcH3 pode ser alvo de futuros estudos focados em terapias baseadas em epigenética no tratamento da osteoporose e fraturas ósseas.
(Apoio: FAPESP  N° 2016/14171-0  |  FAPESP  N° 2017/12622-7  |  FAPESP  N° 2019/14127-9)
FC003 - Fórum Científico
Área: 1 - Biologia craniofacial

Efeito da cell sheet de hDPSC, associada ou não à terapia de fotobiomodulação, no reparo de lesões ósseas em ratos diabéticos
Pedroni ACF, Cavalcanti SCSXB, Oliveira NK, Miniello T, Moreira MSNA, Bertoletti AVS, Bianchi DM, Marques MM
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi avaliado o efeito do uso de Cell sheet (CS) de células-tronco (CT) da polpa dentária humana (hDPSC) associada ou não à terapia de fotobiomodulação (PBMT), no reparo de lesões ósseas críticas em ratos diabéticos. Para obter as CSs, hDPSCs foram plaqueadas e induzidas com 20μg/ml de vitamina C por 10 a 15 dias (até soltar da placa espontaneamente, CS "madura") ou por 7 dias (destacadas mecanicamente com scraper ,CS "imaturas"). In vitro foi analisado se CSs maduras manteriam a vitalidade (Live/Dead®), imunofenotipagem (citometria de fluxo) e capacidade de diferenciação osteogênica (vermelho de alizarina). Lesões estandardizadas foram feitas nos ossos parietais de ratos diabéticos e tratadas em seis grupos(n=6). G.Controle: lesão sem tratamento; G.PBMT: tratada com PBMT; G.MCol: membrana de colágeno suíno comercial; G.MCol+PBMT: MCol seguida da PBMT; G.CS: cell sheet madura e G.CS+PBMT: CS seguida da PBMT. A PBMT foi aplicada 0, 48 e 96h pós-cirúrgico (808nm, 40mW, 3s, 4J/cm2, 0,12J/ponto). Após resultados preliminares, novos ratos receberam CSs imaturas (G.CS7 e G.CS+PBMT7). Trinta e 60 dias após a cirurgia, as calotas foram analisadas por MicroCT, HE e Tricrômico de Masson. CSs maduras formaram tecido osteóide organizado e com ilhotas ósseas no centro da lesão, porém com neoformação atrasada quando comparada aos outros grupos. Já a CS imatura promoveu fechamento completo da lesão, similar ao grupo G.MCol+PBMT.
A CS cultivada por 7 dias ("imatura") reparou defeitos ósseos críticos em ratos diabéticos. A associação com a PBMT foi benéfica em todos os tratamentos.
(Apoio: Fapesp  N° 2017/00760-6  |  Auxílio Fapesp  N° 2017/16777-5)