Resistência à fratura de dentes com acesso minimamente invasivo e convencional restaurados com resina ou pino de fibra de vidro
Boscatto RH, Soares AJ, Prado M, Frozoni M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho comparou a resistência à fratura de dentes com acesso coronário minimamente invasivo e convencional restaurados com resina ou pino de fibra de vidro. Quarenta e cinco pré-molares inferiores humanos recém-extraídos, hígidos, foram selecionados e divididos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=10): acesso convencional e resina composta (CR), acesso minimamente invasivo e resina composta (MR), acesso convencional e pino de fibra de vidro (CP), acesso minimamente invasivo e pino de fibra de vidro (MP) e um grupo controle (n=5) com dentes hígidos. Após acesso, instrumentação, obturação e restauração, os espécimes foram submetidos ao teste de resistência à fratura. Os dados foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA e Tukey. O grupo controle apresentou diferença na força máxima em relação aos quatro grupos de comparação (p<0,001). O padrão de fratura foi classificado como favorável e desfavorável, sendo a favorável (94%) predominante em todos os grupos. Em pré-molares inferiores com acesso convencional ou minimamente invasivo, restaurados com resina composta ou com pino de fibra de vidro, não houve diferença estatística na resistência à fratura (p=0,373), o que reforça a hipótese nula deste estudo. Dentes com diferentes acessos com diferentes técnicas restauradoras possuem a mesma resistência à fratura e estão mais fragilizados que elementos dentais hígidos. Dentes com diferentes acessos com diferentes técnicas restauradoras possuem a mesma resistência a fratura e estão mais fragilizados que elementos dentais hígidos.DMG002 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área:
2 - Terapia endodôntica
Influência do acesso ultraconservador na eficácia da instrumentação com XP-endo Shaper e Reciproc e na obturação em molares inferiores
Lima CO, Ferreira CMA, Barbosa AFA, Lopes RT, Sassone LM, Fidel SR, Silva EJNL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou a influência do acesso ultraconservador (AEU) e tradicional (AET) na instrumentação e obturação de canais radiculares preparados com os sistemas XP-endo Shaper (XP) e Reciproc (RCP). 40 molares inferiores foram escaneados por micro-CT e pareados em 4 grupos (n=10), de acordo com o tipo de acesso e protocolo de instrumentação: AET/RCP, AET/XP, AEU/RCP e AEU/XP. Os dentes foram montados em manequim odontológico, acessados, instrumentados, obturados e reescaneados após a instrumentação e obturação. Os dados de micro-CT foram avaliados no programa Image J. A análise estatística foi feita pelos testes ANOVA e Tukey (P<0,05). Não houve diferença na porcentagem de área não preparada entre os grupos. AEU/XP apresentou menor porcentagem de dentina removida do que AET/RCP (P<0,05). Os grupos XP apresentaram menor acúmulo de debris do que os grupos RCP (P<0,05). AEU/RCP apresentou maior transporte nos canais MV e D quando comparado aos outros grupos (P<0,05), sem diferença na centralização do preparo. Não houve diferença na qualidade da obturação, mas os grupos AEU apresentaram maior volume de material obturador remanescente na câmara pulpar em relação aos grupos AET (P<0,05). O AEU não apresentou vantagens em relação ao AET em nenhum dos parâmetros. O AEU demonstrou maior tempo para preparo dos canais, maior transporte apical e maior volume de material obturador remanescente na câmara pulpar. Em relação aos instrumentos, XP demonstrou menor porcentagem de dentina removida, transporte apical e debris acumulados em relação ao RCP. (Apoio: CAPES N° 001)DMG003 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área:
2 - Terapia endodôntica
Impacto da cavidade de acesso ultraconservadora e conicidades reduzidas no preparo e resistência à fratura de molares inferiores
Augusto CM, Lima CO, Ferreira CMA, Barbosa AFA, Silva EJNL, Sassone LM
Endodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou a influência dos acessos endodônticos ultraconservadores (AEUC) e tradicionais (AET) e o uso de instrumentos com diferentes conicidades e tamanhos de ponta no preparo dos canais radiculares e na resistência à fratura de molares inferiores. 32 dentes escaneados em micro-CT, pareados e distribuídos nos grupos AEUC ou AET e subgrupos de conicidade 0.03 ou 0.05. Os elementos foram acessados e preparados sequencialmente com instrumentos #25 e #40 com conicidades 0.03 ou 0.05. Entre cada etapa foi realizada uma nova aquisição em micro-CT. Em seguida, foi realizada obturação, restauração e os elementos foram submetidos ao teste de resistência à fratura. Foram analisados % de áreas não tocadas, % de dentina removida, transporte e centralização do preparo e a carga máxima na fratura. Os testes de ANOVA e Tukey foram utilizados para análise intergrupos e teste t para comparação entre preparos #25 e #40 (P<0,05). Os resultados mostraram não haver diferença no % de área não tocada e no % de dentina removida entre AEUC e AET ou conicidades 0.03 e 0.05 com mesmo tamanho de ponta (P>0,05). Um menor % de área não tocada e maior % de dentina removida após a instrumentação com preparo #40 foi encontrada quando comparado ao #25 (P<0,05). Não houve diferenças no transporte do canal, centralização do preparo e resistência à fratura do elemento dentário (P>0,05). O AEUC não ofereceu vantagens em comparação ao AET. Não houveram diferenças entre as diferentes conicidades testadas. O preparo apical com instrumentos #40 resultou em menor área não tocada do que preparos #25. (Apoio: CAPES N° 001)