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RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas AO0178 a AO0181 ]
 4 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 4


AO0178 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Avaliação do osso trabecular durante o planejamento de implantes dentais utilizando a ressonância magnética como método de imagem
Bohner L, Parize H, Tortamano P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a morfologia do osso trabecular para planejamento de implante dental utilizando a ressonância magnética (RM). Amostras de osso porcino (n=9) foram escaneadas utilizando um equipamento de ressonância magnética 3T, sequência spin-eco ponderada em T1 (TR 25 ms, TE 3.5 ms, FOV 100 x100 x 90, voxel 0.22 x 0.22 x 0.50 mm, tempo de escaneamento 11:18). Imagens obtidas por micro-tomografia computadorizada (μTC) sob os parâmetros 80kV, 125mA e voxel 16µm, foram utilizadas como grupo controle. A partir do software de imagem Imalytics, uma região cônica do osso trabecular (diâmetro x comprimento = 5 x 10 mm) foi determinada como região de interesse (ROI). Em seguida, a segmentação do osso trabecular presente na ROI foi realizada com base nos valores de tons de cinza, e refinada por parâmetros morfológicos utilizando um mapeamento de distância. A análise morfométrica da região óssea trabecular foi calculada automaticamente. Os seguintes parâmetros ósseos foram avaliados: volume ósseo trabecular (BvTv), superfície específica óssea (BsBv), espessura trabecular (TbTh) e separação trabecular (TbSp). Parâmetros de BvTv, TbTh e TbSp foram sobrestimados pela RM em comparação à μTC, enquanto a BsBv foi subestimada pela mesma (p<0.05). Houve uma correlação estatisticamente significante (r=0.82; p<0.05) entre valores de BvTv mensurado pela RM e pela μTC.
Em geral, parâmetros morfológicos ósseos foram sobrestimados pela RM em comparação à μTC. Entretanto, a RM apresentou uma alta correlação com a μTC para determinar o volume ósseo trabecular.
AO0179 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Análise da estabilidade primária do implante dentário entre técnicas de osseodensificação e levantamento de seio maxilar por osteótomos
Candido BF, Langoski K, Scariot R, Deliberador TM
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O levantamento de seio maxilar é necessário quando não há dimensões necessárias para instalação de implantes. Com intuito de melhorar o prognóstico do tratamento, a técnica de osseodensificação traz a premissa de elevar o seio maxilar durante a preparação do leito ósseo, porém com aumento da densidade óssea circundante. O objetivo deste estudo é comparar a estabilidade primária entre as técnicas de osteótomos de Summers e de osseodensifição. Foram selecionados 8 pacientes, os quais receberam em cada hemiarcada da maxila um dos grupos desse estudo, técnica com osteótomos de Summers (Grupo Controle) ou por osseodensificação (Grupo Teste). Foram instalados 29 implantes divididos nos dois grupos. A estabilidade primária foi mensurada através do Torque e do Coeficiente de Estabilidade do Implante (Implant Stability Quoeficient - ISQ) oclusal e lateral medidos nos tempos experimentais do estudo pós-operatório imediato (T0) e três meses (T3). Os dados foram submetidos à análise estatística (Testes Mann-Whitney e Wilcoxon, ambos com nível de significância de 0,05). Os resultados obtidos demonstram que o os implantes instalados pela técnica de osseodensificação apresentam maior torque e ISQ em ambos os tempos experimentais (p < 0,05).
Podemos concluir que a técnica da osseodensificação favorece uma melhor estabilidade primária que a técnica de levantamento de seio com uso de osteótomos de Summers.
AO0180 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Estudo microtomográfico experimental da regeneração óssea em seio maxilar com hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato em grânulos e pasta
Cervantes LCC, Deus CBD, Jacob RGM, Sanches NS, Piassi JEV, Silveira LF, Okamoto R, Garcia-Junior IR
Cirurgia e Diagnóstico - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo experimental em coelhos tem como objetivo avaliar a arquitetura óssea durante o processo de regeneração de seios maxilares em coelhos, reconstruídos com hidroxiapatita (HA) e beta-tricálcio-fosfato (β-TCP) veiculados em grânulos (GRN) e pasta (PST), por meio das análises tomográfica, microtomográfica e imunoistoquímica. Para isso, 24 (vinte e quatro) seios maxilares de coelhos tiveram suas membranas elevadas e foram enxertados com β-TCP+HA, sendo 12 (doze) seios maxilares preenchidos pela associação veiculada em grânulos e 12 em pasta. Os animais foram submetidos à eutanásia nos períodos de 7 e 40 dias, obtendo-se as amostras do complexo naso-maxilar. A análise tomográfica mostrou a presença e a estabilidade do biomaterial nas duas formulações no seio maxilar de todos os animais, com complicações associadas, aos 40 dias, em ambos os grupos. Na análise microtomográfica notou-se diferença estatística em volume ósseo (BV) com p=0,0035, em porcentagem de volume ósseo (BV/TV) com p=0,0012, em separação entre as trabéculas (Tb.Sp) com p=0,0064 e em quantidade de número de trabéculas (Tb.N) com p=0,0034. Diferente da espessura trabecular (Tb.Th), com p=0,1422. Enquanto isso, as imunomarcações das proteínas osteocalcina (OC) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) mostraram que o grupo PST se apresentava em estágio de processo de remodelação e o grupo GRN em período de estabilização.
Dessa forma, foi possível observar maior volume ósseo formado pelos grânulos, enquanto a formulação pasta sinalizou o processo ativo de deposição óssea.
(Apoio: CAPES)
AO0181 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Rubus coreanus administrado de forma profilática ou terapêutica melhora o reparo ósseo perimplantar
Monteiro NG, De-Souza-batista FR, Gandolfo MIL, Hassumi JS, Faverani LP, Okamoto R
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi caracterizar o reparo ósseo perimplantar frente a administração de Rubus coreanus (200mg/kg/dia) em ratas saudáveis e deficientes em estrógeno. 40 ratas foram divididas em 4 grupos: SHAM/SAL; SHAM/RUBUS; OVX/SAL; OVX/RUBUS. Iniciou-se as administrações 30 dias após a cirurgia fictícia/ovariectomia. Após 60 dias de adminstração os implantes foram instalados nas metáfises tibiais. 14 dias após a instalação foi aplicado o fluorocromo calceína e aos 42 dias alizarina. A eutanásia foi feita 60 dias após a instalação dos implantes. As amostras foram utilizadas para as análises biomecânica (torque reverso), histometria dinâmica, PCR em tempo real e análise imunoistoquímica buscando caracterizar a expressão de OPG, RANKL, ALP e OC. Todos os dados quantitativos foram submetidos ao teste de homocedasticidade e o nível de significância foi em 0<0,05. O torque reverso apontou os maiores valores para SHAM/RUBUS e em seguida OVX/RUBUS. A histometria dinâmica mostrou os melhores padrões de precipitação de minerais para o grupo SHAM/RUBUS e em seguida OVX/RUBUS. O PCR-RT e imunoistoquímica mostraram que o rubus favorece a expressão de OPG evidenciando o estímulo da formação quando administrada de forma preventiva, e quando terapêutica proporciona maior expressão de OC e ALP.
Contudo, os resultados deste trabalho apontam que o Rubus coreanus melhorou o reparo ósseo perimplantar em ratas saudáveis e ovariectomizadas.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/08617-5)