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RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas AO0173 a AO0177 ]
 5 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 5


AO0173 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Efeito de superfícies superhidrofílicas e hidrofílica na osseointegração de implantes em ratos diabéticos, submetidos à insulinoterapia
Limirio PHJO, Venâncio JF, Soares PBF, Linhares CRB, Zanetta Barbosa D, Dechichi P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a osseointegração de implantes com superfícies superhidrofílicas (acqua®) ou hidrofílica (neoporos®) em ratos com diabetes mellitus tipo I (DMTI), submetidos a insulinoterapia (IT). Foram utilizados 30 ratos divididos em 3 grupos (n=10): N (normoglicêmicos); D (diabéticos); DIT (diabéticos com IT). A indução do DMTI foi realizada com injeção endovenosa de estreptozotocina e no grupo DIT foi aplicado 4un/dia de insulina NPH. Uma semana após a indução, foram instalados implantes acqua e neoporos nas tíbias esquerda e direita, respectivamente e 2 semanas depois, os animais foram eutanasiados e os implantes removidos por meio de torque reverso (força máxima do rompimento interface osso/implante). Após a remoção, os espécimes foram submetidos a espectroscopia por energia dispersiva (EDS) (composição química dos remanescentes no implante) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) (qualitativo do contato osso/implante). Os resultados de força máxima ao torque foram menores em D comparado a N e DIT; e maior em N comparado a DIT. No EDS, DIT mostrou maior quantidade de oxigênio e cálcio no implante acqua comparado ao neoporos. No MEV foi observado menor quantidade de prolongamentos ósseos na superfície do implante em D comparado a N e DIT, entretanto, os implantes acqua mostraram melhor distribuição de osso na superfície. O grupo DIT, mostrou aspectos sememhantes a N comparando as mesmas superfícies.
Pode-se concluir que o DMTI apresentou menor nível de osseointegração, e a IT e os implantes acqua melhoraram a osseointegração em DMTI.
AO0174 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Distribuição de tensões em próteses cimentadas para reabilitação implantossuportada de maxila atrófica
Campaner M, Billoba LPG, Sampaio MN, Jorge CF, Brunetto JL, Pereira BM, Goiato MC, Pesqueira AA
Faculdade Positivo Londrina - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, a distribuição de tensões em próteses cimentadas para reabilitação implantossuportada de maxila atrófica, por meio da análise fotoelástica e extensométrica. Os grupos foram divididos em: ISA - dois implantes paralelos ao eixo axial (S- standard - 3,75x11,5mm) na região do 14 e 16; ISAICA - um implante (S) na região do 14 e um implante curto (5x7mm) (C) na região do 16; ISAISI - dois implantes (S), sendo um paralelo ao eixo axial na região do 14 e outro com inclinação distal de 30° na região do 16; ISAPC - dois implantes paralelos ao eixo axial (S- standard - 3,75x11,5mm) na região do 14 e 15 com o pôntico (16) em cantiliver. A partir de um protótipo da maxila edêntula confeccionada por meio de um modelo digital 3D, foram confeccionados 24 modelos, sendo 4 em resina fotoelástica (PL-2) e 20 em poliuretano (F160), com implantes do tipo cone morse e confeccionadas próteses fixas implantossuportadas múltiplas cimentadas. Os dados quantitativos foram submetidos ao teste ANOVA, seguido do Teste Tukey (5%). Na AE, o grupo grupos ISAISI apresentou maior valor de tensão, sendo o único com diferença estatística significante dos demais (p< 0,05). Na AF, os grupos ISAISI e ISAICA, apresentaram as maiores tensões.
Conclui-se que a reabilitação com implante inclinado apresentou pior comportamento biomecânico, em ambas formas de análises.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/25049-6   |  FAPs - Fapesp  N° 2017/26670-3)
AO0175 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Avaliaçāo longitudinal por 7 anos da alorreatividade de enxerto ósseo homólogo fresco congelado na reconstrução alveolar em humanos
Braga MP, Deluiz D, Oliveira LS, Pôrto LCMS, Fischer RG
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Odontologia foi responsável por 82% dos transplantes ósseos realizados no Brasil em 2019 e preocupa-se com a capacidade em provocar formação de aloanticorpos com potencial efeito deletério em transplantes de órgãos sólidos. Este estudo avaliou, longitudinalmente, por até 7 anos, a formação de aloanticorpos pós realização de enxerto ósseo homólogo fresco congelado na reconstrução alveolar prévia à reabilitação oral com prótese sobre implantes. Aloanticorpos (HLA e MIC) foram monitorados através do teste Labscreen® Mixed, prévio, 7, 30, 90 e 180 dias pós-transplante em 16 pacientes, 6 homens e 10 mulheres, idade média 60,4 ± 10,0 anos, em tratamento no Instituto de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2012. Após 7 anos, 8 pacientes foram avaliados, 5 mulheres e 3 homens, idade média 68,3 ± 6,9. Caso o teste Mixed para HLA fosse positivo (NBG>6), o teste Labscreen® Single verificava a resposta de anticorpos HLA específicos ao doador (dsa). Pacientes foram classificados quanto a sensibilização prévia (SP) e especificidade ao doador. Um paciente não sensibilizado previamente (NS) apresentou evidência de sensibilização (EvS) para MIC aos 7 dias. Cinco pacientes apresentaram EvS doador específica, 4 apresentaram dsa de novo, isto é, não previamente existentes, 1 paciente NS, aos 7 dias, 2 pacientes SP dsa+, aos 30 dias e 1 paciente SP dsa- apresentou aos 30, 90, 180 dias e 7 anos.
A alorreatividade apresentou caráter transitório em pacientes NS e SP dsa+ e permanente em um paciente SP dsa- aos 180 dias e 7 anos, a partir de 30 dias pós-transplante.
AO0176 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

A hidrofilicidade da superfície de implantes dentários afeta a integridade de superfície após a inserção em osso artificial
Silva GAF, Faot F, Silva WJ, Cury AAB
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Implantes dentários com diferentes tratamentos de superfície sofrem danos superficiais e liberam partículas de titânio (Ti) durante a inserção óssea, que influenciam a reabsorção óssea marginal. Este estudo investigou o efeito da hidrofilicidade na integridade superficial de implantes antes e após inserção e avaliou a distribuição de partículas de Ti ao longo dos leitos ósseos (LOs). Vinte e quatro implantes comerciais com diferentes desenhos (Titamax Ex e Drive) e superfície (AQ - Hidrofílico; NP - Hidrofóbico) foram inseridos em osso artificial simulando ossos tipo III-IV. A integridade superficial foi avaliada por Microscopia Eletrônica de Varredura enquanto a rugosidade, topografia e área de superfície por Microscópia Confocal de Escaneamento a Laser. Os LOs foram inspecionados com Microscópio Digital e a distribuição da intensidade de Ti foi avaliada por Micro Fluorescência de Raios-X. Dados de rugosidade foram submetidos a ANOVA e teste t de Student (α = 0,05). Implantes AQ obtiveram maior altura média (Sa) inicial e redução pronunciada de Sa, altura máxima do pico (Sp) e altura funcional total (Spk+Sk+Svk) durante a instalação (p < 0,05). Apesar dos valores de Sa e Sp serem similares para todos os implantes após a instalação (p > 0,05), danos à superfície ocorreram principalmente na região do ápice. A maior quantidade de partículas de desgaste e intensidade de Ti foram detectados na região cervical dos LOs dos implantes AQ.
Implantes hidrofílicos são mais susceptíveis ao desgaste e liberam mais partículas de Ti durante a inserção em osso artificial tipo III-IV.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0177 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Bioflavonóides reduzem a produção de MMPs por fibroblastos gengivais expostos ao ácido zoledrônico
Cardoso LM, Pansani TN, Hebling J, Augusto LA, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso do bisfosfonato - ácido zoledrônico (AZ) tem sido associado ao insucesso de implantes osseointegrados. Este medicamento estimula a expressão de metaloproteinases da matriz (MMPs) por células da mucosa oral, o que pode prejudicar o selamento biológico peri-implantar. Este estudo avaliou o efeito dos bioflavonóides - extrato de proantocianidinas (PAs, isoladas da semente de uva) e naringenina (NA, sintética) na produção de MMPs por fibroblastos gengivais (FG) tratados com AZ. Para isso, FG obtidos a partir de cultura primária foram semeados sobre discos de titânio em meio de cultura (DMEM) por 24 horas. Em seguida, as células foram tratadas com os bioflavonóides (10 µg/mL) por 24 horas e então expostas ao AZ (5 µM) e à citocina inflamatória TNF-α, utilizada como controle positivo para produção de MMPs. Após 24 horas, foi avaliado a síntese de MMP-2 e MMP-9 (ELISA) e a viabilidade celular (PrestoBlue), sendo os dados submetidos aos testes de ANOVA e Tukey (α=0,05). FG expostos ao AZ e TNF-α apresentaram aumento da síntese de MMP-2 e MMP-9 e diminuição da viabilidade celular. Porém, a terapia com os bioflavonóides, avaliada neste estudo in vitro, reduziu significativamente a síntese dessas MMPs e aumentou a viabilidade das células.
Concluiu-se que PAs e NA regulam a síntese de MMPs por FG expostos ao AZ, o que pode ser importante para a situação de pacientes que necessitam de implantes, mas que fazem uso contínuo deste tipo de bisfosfonato.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/11211-6)