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Resultado da busca [Siglas AO0136 a AO0139 ]
 4 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 4


AO0136 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Plataforma protética na biomecânica periimplantar em implantes extracurtos: in silico e in vitro
Ferrarez LL, Pinto DG, Rosa LH, Ribeiro MA, Martins LBC, Filgueiras A, Carvalho AM, Sotto-Maior BS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o benefício biomecânico das conexões protéticas quanto à distribuição de tensões para o tecido ósseo, implantes e componentes, quando utilizamos implantes extracurtos em regiões posterior de mandíbula por meio de Elementos Finitos (FEA) e Extensometria. Para avaliação por extensiometria foram confeccionados vinte corpos de prova e divididos em dois grupos: Grupo Cone Morse Esplintado (CMES) e Hexágono externo Esplintado (HEES), cada corpo constituído por dois implantes extracurtos de 5 x 4 mm fixados em um bloco de poliuretano. Sobre os implantes foram instaladas coroas protéticas parafusadas relativas ao primeiro e segundo molares. Os corpos de prova foram submetidos a um carregamento de 120 N em uma máquina de fadiga mecânica, sendo registrados os valores da deformação sofrida no modelo de poliuretano através de extensômetros. Para avaliação por FEA um modelo tridimensional foi criado simulando virtualmente a mesma situação, sendo os valores de deformação óssea cortical e medular registrados. Como resultados foi observado no FEA uma menor deformação no grupo CMES, 0.0095µs para o osso cortical e 0.028 µs para o osso medular, na extensometria o grupo CMES apresentou menores deformações no osso cortical, nas regiões distal, lingual e vestibular do implante correspondente ao primeiro molar (p 0,016, 0,028 e 0,028 respectivamente).
Concluímos que a conexão Cone Morse favoreceu uma menor deformação óssea marginal e uma melhor uniformidade em distribuição de tensão no componente protético quando utilizamos implantes extracurtos.
(Apoio: CAPES)
AO0137 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Avaliação da caracterização topográfica de implantes com o uso de fosfato de cálcio, estudo experimental biomecânico e topográfico
Piassi JEV, Cervantes LCC, Sanches NS, Andrade JF, Dias JT, Ferreira S, Garcia-Junior IR
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Modificações topográficas e físico-químicas da superfície dos implantes têm sido propostas para aperfeiçoar o contato osso-implante, favorecer as respostas biológicas em um período de regeneração curto e, consequentemente, aumentar a sua performance a longo prazo. A rugosidade da superfície dos implantes, fornecida pelas várias formas de tratamento, tem influência direta na resposta celular e tecidual e esta característica coordena eventos fisiológicos que favorecem a osseointegração. O objetivo deste estudo foi avaliar a biomecânica e a topografia da interface osso/implante após a instalação de implantes Ticp (de titânio comercialmente puro) com superfície usinada com e sem deposição de CaP (fosfato de cálcio) pelo método biomimético em modelo padronizado. Cento e noventa e dois implantes Ticp com tratamento à base de CaP ou usinados foram instalados em tíbias de 96 ratos divididos em GFO (grupo fosfato de cálcio) e GUS (grupo usinado). A eutanásia foi realizada aos 7, 15, 30 e 40 dias. Os resultados da análise topográfica apresentaram maior rugosidade de superfície e homogeneidade no grupo GFO. A análise biomecânica mostrou diferença estatisticamente significante (p<0,05) aos 30 e 40 dias, entre os grupos.
Pode-se concluir que a superfície tratada pelo método biomimético utilizando fosfato de cálcio, favoreceu o desempenho biomecânico dos implantes e permitiu a formação de um aspecto topográfico que melhorou a resposta tecidual em todos os períodos avaliados obtendo-se valores estatisticamente significantes em relação aos implantes usinados.
(Apoio: Fapesp)
AO0138 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Agentes antineoplásicos agravam os danos causados pela nicotina nos tecidos peri-implantares
Matheus HR, Ervolino E, Gusman DJR, Gusman DJR, Furquim EMA, Alves BES, Piovezan BR, Almeida JM
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a influência dos agentes antineoplásicos Cisplatina (CIS) ou 5-Fluorouracil (5-FU) sobre os tecidos peri-implantares em ratos previamente expostos à nicotina. Cento e vinte ratos Wistar foram randomicamente divididos em 4 grupos experimentais (n=30). De acordo com os grupos, receberam solução salina (SS) ou nicotina (NIC) por via subcutânea 30 dias antes e depois da instalação de implantes de titânio (DSP Biomedical®, 4 mm x 2,2 mm). Aos 35 e 37 dias pós-operatórios, SS, CIS ou 5-FU foram administrados. Grupos: SS, receberam apenas SS; NIC, receberam NIC e SS; NIC-CIS, receberam NIC e CIS; NIC-5FU, receberam NIC e 5-FU. Eutanásias ocorreram aos 50, 65 e 95 dias. Foram realizadas análises de contato osso/implante (BIC), porcentagem de tecido ósseo neoformado (PTON), histológica, imunoistoquímica (BMP2/4, RUNX2, OCN e TRAP), e ultraestrutural. Dados foram estatisticamente analisados (p≤0,05). NIC-CIS e NIC-5FU apresentaram menor BIC (menor em 5-FU), severa desestruturação tecidual, intenso e persistente infiltrado inflamatório, e menor número de células OCN e TRAP-positivas que os grupos SS e NIC. NIC-5FU apresentou menor PTON que NIC-CIS aos 65 dias e menor número de BMP2/4 que NIC aos 95 dias. Ausência de interconectividade entre osteócitos e seus prolongamentos com o titânio foi observado em NIC-CIS e NIC-5FU.
Pode-se concluir que os agentes antineoplásicos CIS e 5FU agravam os danos causados pela NIC sobre a arquitetura e metabolismo dos tecidos peri-implantares, sendo que os resultados apontam efeitos mais prejudicais do 5-FU.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/11805-0)
AO0139 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Otimização de protocolo de aplicação do ácido cítrico para o tratamento de infecções peri-implantares
Nagay BE, Cordeiro JM, Pires JM, Souza JGS, Lima CV, Bertolini MME, Rangel EC, Barão VAR
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo estabeleceu-se um protocolo de aplicação do ácido cítrico (AC) considerando concentração, método de aplicação e tempo de tratamento para obtenção de efeito antimicrobiano em biofilme formado in vitro e in situ e com mínima degradação superficial do titânio (Ti). Alterações na morfologia, rugosidade, molhabilidade, liberação iônica, comportamento corrosivo, citotoxicidade em células do ligamento periodontal e redução de Streptococcus sanguinis (72 h) foram testadas pela imersão ou fricção de AC 1, 10, 20 e 40% sobre discos de Ti por 8 min. NaCl 0,9% foi controle para todos testes. Para testar a resposta em tempos de aplicação menores, biofilmes polimicrobianos in vitro (72 h, modelo de microcosmo) foram tratados com AC por 1, 2, 4 e 8 min. Estudo com voluntários foi realizado para verificar a efetividade do protocolo em biofilme formado in situ (72 h). Dados foram analisados estatisticamente (α=0,05). AC 10% gerou menores alterações superficiais no Ti, menor degradação iônica, nenhuma citotoxicidade indireta, maior resistência à corrosão (p<0,05) e mesmo efeito antimicrobiano que concentrações maiores (p>0,05). O método por fricção foi mais eficaz na remoção de biofilme da superfície do Ti. A aplicação de AC 10% durante 4 min por fricção apresentou semelhante redução de biofilme polimicrobiano in vitro que 8 min (p>0,05). O mesmo protocolo reduziu ~5 log de biofilme in situ.
Fricção de AC 10% por 4 min foi considerada a melhor opção de protocolo para remoção de biofilme formado in vitro e in situ em Ti direcionado ao tratamento de infecções peri-implantares.
(Apoio: CAPES  N° Código 001  |  CNPq  N° 126110/2018-2  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/14117-0)