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Resultado da busca [Siglas AO0107 a AO0112 ]
 6 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 6


AO0107 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Efeito do tratamento restaurador com endocrown e férula em dentes anteriores tratados endodonticamente: Análise in vitro
Silva-Sousa AC, Moris ICM, Pires CRF, Mazzi-Chaves JF, Barbosa AFS, Sousa-Neto MD, Silva-Sousa YTC, Gomes EA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do tratamento restaurador com endocrown e férula no comportamento mecânico de dentes anteriores tratados endodonticamente. Caninos humanos foram tratados endodonticamente e distribuídos em 5 grupos (n=10): hígidos (H); coroa unitária associada a pino de fibra de vidro com férula (PFV-CF) e sem férula (PFV-SF), endocrown com férula (ECF) e sem férula (ESF). As coroas foram obtidas em dissilicato de lítio CAD/CAM e cimentadas com cimento resinoso. Ensaio de fadiga acelerada foi realizado com carga progressiva de 80, 120, 160, 200, 240, 280 e 320N com 20.000 ciclos cada e 140.000 ciclos no total, freqüência de 5Hz e variação de temperatura de 5-55oC, seguido de teste de compressão para as amostras sobreviventes (célula de carga de 1000Kgf e velocidade de 0,5mm/mim). Modo de falha foi avaliado. Os dados foram comparados por análise de sobrevivência de Kaplan Meier (p<0,05) para fadiga e ANOVA 1-fator e teste de Tukey (p<0,05) para fratura. O ensaio de fadiga mostrou maior número de fraturas para os grupos sem férula (PFV-SF=7, PFV-CF=3, ESF=10, e ECF=2) e menor carga média provável de fratura (PFV-CF=300N, PFV-SF=280N, ECF=320N, ESF=188N) comparado aos com férula. Em relação à fratura, os dentes reabilitados com PFV apresentaram-se mais resistentes em relação às endocrowns com férula (p<0,05). Verificou-se maior porcentagem de falhas do tipo III após fadiga e tipo II após fratura.
Conclui-se que a reabilitação utilizando PFV com férula é mais favorável para dentes anteriores, mas a utilização de endocrown com férula mostrou-se viável.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/22823-2)
AO0108 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Biocompatibilidade e potencial bioativo de novos cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio: Bio-C Sealer e Sealer Plus BC
Silva ECA, Tanomaru-Filho M, Lopes CS, Delfino MM, Cerri PS, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Bio-C Sealer (BC; Angelus, Brasil) e Sealer Plus BC (SPBC; MK Life, Brasil) são novos cimentos endodônticos biocerâmicos prontos para uso. O objetivo do estudo foi avaliar a biocompatibilidade e o potencial bioativo de BC e SPBC em comparação ao AH Plus (AHP) no tecido subcutâneo de ratos. Tubos de polietileno preenchidos com materiais e tubos vazios, como grupo controle, foram implantados nos tecidos subcutâneos de ratos. Após 7, 15, 30 e 60 dias, os tubos com tecido conjuntivo foram removidos e as células inflamatórias / mm2 (CI) e as células imunomarcadas para a interleucina-6 (IL-6) foram avaliadas. Também foram realizadas análises de osteocalcina (OC) e von Kossa. Os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey, com significância de 5%. Aos 7 dias, o SPBC apresentou CI inferior ao BC (p <0,05). AHP exibiu maior valor de células imunopositivas para IL-6 (p <0,05). Após 15 dias, o BC apresentou CI e IL-6 mais baixos quando comparado a outros materiais. Aos 30 dias, SPBC e AHP apresentaram maiores valores para CI (p <0,05). Após 60 dias, os cimentos de silicato de cálcio não apresentaram diferença estatística (p> 0,05) para CI e IL-6, com valores inferiores a AHP (p <0,05). Os materiais apresentaram estruturas positivas para von Kossa. BC exibiu marcação de osteocalcina em todos os períodos. O SPBC mostrou marcação de osteocalcina de 15 a 60 dias. O AH Plus e o grupo controle não exibiram marcação para osteocalcina.
Conclui-se que os cimentos Bio-C Sealer e Sealer Plus BC são biocompatíveis e apresentam potencial bioativo.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017/14305-9   |  CAPES  N° 001)
AO0109 - Apresentação Oral
Área: 2 - Biologia pulpar

Formulação de hidrogel com liberação controlada de dexametasona para aplicação na regeneração de tecidos mineralizados
Bordini EAF, Ferreira JA, Andrade JSR, Dubey N, de-Souza-Costa CA, Bottino MC, Soares DG
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou desenvolver um hidrogel fotopolimerizável de gelatina e metacrilato de metila (GM) capazes de liberar de forma controlada a dexametasona (DEX) para modular a regeneração de tecidos mineralizados. Nanotubos de haloisita (NH) carregados com 10 e 20% de DEX foram incorporados a GM na proporção de 2,5 e 5% em peso. Caracterização física e química (MEV/MET/FTIR), liberação da droga (HPLC), ensaios de degradação e avaliação da resistência compressiva foram realizados. Células tronco mesenquimais foram semeadas sobre biomateriais e em co-cultura sob estímulo inflamatório para avaliação da viabilidade celular (MTS), atividade de ALP (AnaSpec) e deposição de matriz mineralizada (Alizarin red) por até 21 dias. Defeitos bilaterais em calvária de ratos foram preenchidos com biomateriais para avaliação do volume ósseo (µCT) formado após 6 semanas. Teste de implantação em subcutâneo de ratos foi realizado para avaliação histológica de células inflamatórias após 28 dias (ANOVA Two-way/Tukey; α=5%). Hidrogéis porosos com adequada degradabilidade e resistência a compressão, com liberação controlada de DEX (168h) foram obtidos. As células semeadas diretamente sobre GM + 5% NH-DEX 10% e em modelo de co-cultura sob estímulo inflamatório apresentaram os maiores valores de atividade de ALP e deposição de matriz mineralizada, além de aumento na deposição óssea in vivo e resolução acelerada do quadro inflamatório.
Conclui-se que GM+5% NH-DEX 10% apresenta potencial para aplicação na regeneração de tecidos mineralizados e permite controle inflamatório.
(Apoio: FAPESP  N° 2017/20181-0  |  FAPESP  N° 2018/14257-7  |  FAPESP  N° 2016/15674-5)
AO0110 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Análise metagenômica da infecção endodôntica primária sintomática antes e após o preparo químico-mecânico
Gabrielli E, Lima AR, Herrera DR, Francisco PA, Lopes EM, Soares AJ, Ferraz CCR, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo estudar o microbioma de canais necrosados sintomáticos com abscesso apical agudo antes e após o preparo químico-mecânico (PQM). Amostras microbiológicas foram coletadas dos canais radiculares (CR) antes (C1) e após (C2) o PQM (n=10). As amostras tiveram seu DNA extraído e examinou-se a região hipervariável do gene 16S rRNA, utilizando o sequenciamento Illumina MiSeq. Após a clusterização das OTUs, os dados foram normalizados para 109.411 leituras. Os filos com OTUs mais abundantes para amostras de CR antes e depois do PQM foram Proteobacteria, Actinobacteria e Firmicutes. Houve predominância dos gêneros Porphyromonas (30%), Solobacterium (19%) seguido por Campylobacter (10%) para C1, e Corynebacterium (43%), Eubacterium (33%), Dialister (12%) e Actinomyces (12%) para C2. Realizou-se um estudo de espécies baseando-se na comparação de reads com o banco de dados HOMD, sendo as espécies com maior abundância no C1: E. faecallis (79%), Streptococcus sp. (4%) e S. gordonii (4%). Contudo após C2 houve uma maior abundância para E. faecalis (67%), S. epidermidis (11%), E. coli (4%) e S. sanguinis (4%). Associações positivas foram encontradas entre dor a palpação e presença de F. alocis, P. endodontalis, P. tannerae, S. sobrinus, T. forsythia e T. denticola (p<0.05) em C1.
Concluiu-se que o sequenciamento metagenômico demonstrou sucesso para a caracterização das bactérias nos CR. Alguns microrganismos específicos permaneceram mesmo após o PQM, evidenciando a importância de medidas de controle de infecção.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 308162/2014-5, 303852/2019-4  |  FAPESP  N° 2015/23479-5, 2017/18459-0)
AO0111 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Avaliação de bactérias ativas nas infecções endodônticas utilizando Sequenciamento de Nova Geração baseado em rRNA e DNA
Nardello LCL, Amado PPP, Franco DC, Cazares RXR, Mayer MPA, Pinheiro ET
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Como as bactérias ativas apresentam maior abundância de RNA ribossômico (rRNA) do que de DNA (gene rRNA), o método baseado na razão rRNA/DNA foi utilizado para investigar bactérias ativas nas infecções endodônticas. Amostras de cDNA e DNA de 5 canais radiculares de dentes com periodontite apical foram submetidas ao Sequenciamento de Nova Geração utilizando Illumina MiSeq para análise das regiões V4-V5 do gene 16S rRNA. A análise estatística da abundância relativa das bactérias nas duas análises foi realizada utilizando o teste Mann-Whitney, enquanto a diferença na alfa diversidade foi calculada utilizando o teste t não paramétrico no programa QIIME (p < 0.05). A razão rRNA/DNA foi calculada a partir da abundância relativa das bactérias detectadas em ambos os métodos. Embora não tenha sido encontrada diferença significativa nos índices de alfa diversidade, a abundância relativa de espécies/ taxa bacterianas variou nas duas análises. Comparando os dados de rRNA com os de DNA, houve uma diminuição significativa na abundância relativa de Firmicutes (p < 0,05). Bacteroidales [G-2] bacterium HMT 274, Porphyromonas endodontalis, Tannerella forsythia, Alloprevotella tannerae, Prevotella intermedia, Pseudoramibacter alactolyticus, Olsenella sp. HMT 80, Olsenella sp. HMT 939, Olsenella uli e Fusobacterium nucleatum foram espécies dominantes (DNA ≥ 1%) e metabolicamente ativas (rRNA/DNA ≥ 1).
Sequenciamento de Nova Geração baseado em rRNA e DNA revelou a atividade metabólica de bactérias ainda não cultivadas ou difícil de cultivo nas infecções endodônticas.
(Apoio: CAPES  |  2016/15473-0  N° FAPESP)
AO0112 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Análise sialométrica e sialoquímica em indivíduos com nódulos pulpares
Kublitski PMO, Sette IR, Lauschner T, Juglair MM, Kuchler EC, Brancher JA, Gabardo MCL, Michel-Crosato E
Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Propôs-se analisar a saliva de pacientes com nódulos pulpares, com testes sialométricos e sialquímicos. Oitenta pessoas, de 18 e 65 anos de idade, de ambos os sexos, foram investigadas. Foram incluídos no grupo nódulo pulpar aqueles que ao exame radiográfico foi sugestiva a alteração em pelo menos um dente permanente posterior; aqueles sem essa alteração foram os controles. A coleta salivar se deu por estimulação, seguida de análises do fluxo salivar (FSE) e do pH. Os componentes orgânicos: uréia, glicose, proteínas totais, fosfatase alcalina (FAL), creatinina, amilase salivar e ácido úrico (AUR); e os componentes inorgânicos: cálcio, ferro e fósforo foram avaliados por técnicas colorimétricas em um espectrofotômetro visível no ultravioleta. As diferenças entre nódulos pulpares e controle foram comparadas pelo teste t de Student (p <0,05). Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para pH (p=0,027), FSE (p=0,002), FAL (p=0,008) e AUR (p=0,005). Nas análises estratificadas por sexo, observou-se diferença entre os grupos para pH (p=0,007) e AUR (p=0,003) nas mulheres.
Ocorreram alterações sialométricas e sialoquímicas em pacientes com nódulos pulpares, com níveis significativamente mais altos de pH, FSE, FAL e AUR.